quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Resenha

 

Pela definição da Organização Mundial da Saúde, obesidade é o excesso de gordura corporal, em quantidade que determine prejuízos à saúde. Uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Ou seja, a obesidade é uma consequência do elevado consumo de alimentos, no qual, o indivíduo ingere um percentual de caloria superior ao necessário para o seu gasto energético diário.

















A obesidade infantil é fruto da ausência de atenção e acompanhamento dos pais, quanto a uma correta e saudável alimentação, o que revela a necessidade de uma reeducação alimentar. Alguns outros fomentadores são sedentarismo e fatores genéticos ou hormonais, isso porque, essa enfermidade está relacionada também com algumas doenças crônicas como diabetes, hipertensão, formação do sistema ósseo e doenças do sistema cardiovascular. Ademais, existe uma série de impactos que as crianças afetadas por esse percalço podem adquirir, que afetam a saúde física e a mental, como doenças respiratórias, doenças ortopédicas, colesterol alto, depressão, ansiedade, isolamento social e solidão.


Infere-se, portanto, que é necessário que os pais atentem-se sobre os riscos desse revés e busquem inserir soluções e prevenções no cotidiano dos menores como alimentação saudável e equilibrada, prática de atividades físicas, sono e repouso. A fim de evitar que seus filhos sofram com complicações futuras.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

2º Questionamento

 

1) Quais são as fontes necessárias para pesquisa e leituras para posterior elaboração da resenha?

Fontes que contenham materiais bibliográficos relacionados ao tema proposto, textos teóricos, de diferentes tipos, que contribuam para a melhor compreensão do assunto estudado. 

Como também, a complementação com fontes adicionais que possam estar relacionadas a outras áreas do conhecimento, de forma a contextualizar com o tema principal.


2) Como organizar as informações obtidas?

Fazendo o fichamento do material bibliográfico, com o uso de fichas, nas quais são possíveis fazer a organização, compilação dos textos e a ordenação do material fundamental ao desenvolvimento do trabalho.

Fichamento Bibliográfico


TARGA, T.; PIMENTEL, R. R. DA S.; SCARDOELLI, M. G. DA C. Diabetes Mellitus na infância e adolescência: repercussões no cotidiano dos familiares. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 16, n. 1, 26 jun. 2017. Disponível em: <https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v16i1.30435>. Acesso em: 29 de novembro de 2021.


Pesquisa exploratório-descritiva de abordagem qualitativa que objetivou-se compreender as repercussões cotidianas expressas pela família de criança e adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Participaram desse estudo onze familiares de crianças e adolescentes portadoras de diabetes mellitus, sendo todas cadastradas em uma Associação de Diabéticos de Maringá. Os critérios de inclusão foram: ser familiar de criança/adolescente com diabetes mellitus; ter idade igual ou superior a 18 anos; estar consciente e orientado no tempo e espaço; independente das funções que exerça; do nível social; da escolaridade e que aceitaram livre e espontaneamente a participar da pesquisa. Os dados foram coletados em setembro de 2012, por meio de entrevista utilizando um questionário semiestruturado. Da análise temática dos dados emergiram duas categorias temáticas: Convivendo com a doença do filho e; compreendendo a necessidade de cuidado expressa pela família: o abandono e o descaso. Esse estudo possibilitou a compreensão do enfrentamento dos familiares de crianças e adolescentes diabéticos frente às diversas modificações de vida e sentimentos envolvidas no processo do adoecer, demostrando a necessidade do profissional de saúde, principalmente o enfermeiro, em realizar os cuidados a esses familiares.




PERES VERTHEI, Úrsula; AMPARO-SANTOS, Lígia. A noção de cultura alimentar em ações de educação alimentar e nutricional em escolas brasileiras: uma análise crítica. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.01932020>. Acesso em 29 de novembro de 2021.


O objetivo deste artigo é analisar criticamente como as compreensões a respeito da noção de cultura alimentar têm sido articuladas em artigos científicos sobre educação alimentar e nutricional (EAN) desenvolvidas em escolas brasileiras da educação básica. Para isso, fez-se um registro dos usos e aplicações desse conceito nos textos e leu-se criticamente as formas de relação propostas entre a inclusão da cultura alimentar no planejamento teórico-metodológico e a prática das ações analisadas. O artigo parte de uma pesquisa qualitativa de base documental. O escopo teórico da socioantropologia da alimentação serve de embasamento para sustentar as reflexões. Para a produção dos dados foram selecionados 20 artigos científicos sobre EAN publicados entre 2010 e 2018 em diferentes bases de dados. Para o processo de análise dos dados foram utilizadas técnicas da análise do discurso. Concluiu-se que a cultura alimentar, apesar de mencionada de forma repetida nos textos, não se consolida como uma dimensão legítima no campo da EAN. Ainda que na maior parte das vezes esteja reivindicada nos textos, nem sempre é referenciada de forma explícita e concreta. Por isso, acaba perdendo a relevância e o peso que, paradoxalmente, já tem.




LINHARES, Francisca Michelli Linhares; MELO DE OLIVEIRA SOUSA, Kilmara.; MARTINS, Edmara da Nóbrega Xavier; BARRETO, Cristina Costa Melquiades. Obesidade infantil: influência dos pais sobre a alimentação e estilo de vida dos filhos. Disponível em <https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2016/08/16226.pdf>. Acesso em 29 de novembro de 2021.


A obesidade infantil tem aumentado consideravelmente em níveis mundiais tornando-se uma epidemia preocupante nos últimos anos. Devido aos grandes índices de casos, vários estudos estão sendo desenvolvidos, muitos deles, focados na complexa gravidade da doença. O âmbito familiar e social é um fator de grande influência na condição de obesidade nas crianças. Tendo em vista tal problemática, o mesmo estudo, objetiva identificar a relação da influência dos pais com a educação alimentar dos filhos, contribuindo dessa forma para o conhecimento dessa patologia. Trata-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo, sendo uma revisão integrativa de literatura. Os resultados mostram que o cenário mundial apresenta que o número de crianças acima do peso com idade inferior a cinco anos é estimado em mais de 42 milhões. Foi estimado que aproximadamente 35 milhões destes vivessem em países em desenvolvimento, o que inclui diretamente o Brasil. As causas da obesidade estão diretamente relacionadas a vários fatores, podendo ser a ingestão inadequada de alimentos e falta da prática de exercícios físicos, a obesidade é também desencadeada por fatores ambientais, além de biológicos, hereditários e psicológicos. É importante que se tenham conhecimento dos fatores que levam a criança a desenvolver a obesidade infantil, e que os pais sejam conhecedores e promovedores de soluções que minimizem os riscos de a criança desenvolver a obesidade.




SOARES, Yasmim; POSSANI, Laisa de Paula. Obesidade infantil: A influência da má alimentação e os riscos associados à saúde acarretados pela obesidade (2016-2020). Publicação Eventos Científicos, [S.l.], maio 2021. ISSN 1982-3762. Disponível em: <http://periodicos.unifil.br/index.php/eventos/article/view/1956>. Acesso em: 29 nov. 2021.


A obesidade é uma doença crônica, causada por diferentes fatores, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo humano. A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de gordura corporal no tecido adiposo, tendo como o aumento do peso corporal com níveis acima do peso ideal, levando em consideração a idade, altura e sexo. O alto consumo de alimentos industrializados que são ricos em gorduras saturadas, açúcares e calóricos são um dos principais fatores relacionados ao aumento da obesidade e das doenças relacionadas à patologia. Doenças como hipertensão, diabetes, colesterol alto são as principais consequências da obesidade infantil, que pode também levar a criança à um quadro de depressão. Essa pesquisa tem como objetivo: avaliar prontuários de crianças do Centro de Educação para a Saúde (CEPS), analisando o consumo energético ingerido por elas, a influência dos alimentos na primeira infância e os riscos de doenças associadas à patologia. Os prontuários serão analisados quantitativamente e qualitativamente em relação aos alimentos ingeridos pelo paciente juntamente com as calorias que eles proporcionam. O Índice de Massa Corporal (IMC) através dos dados de peso e altura serão avaliados e comparados ao padrão de normalidade, que será avaliado através das Curvas de Crescimento.

 



MACHADO, N.; FERREIRA, R.; RANGEL, T. Obesidade Infantil decorrente da má-alimentação: uma análise à luz da revisão de literatura. Múltiplos Acessos, julho de 2019. Disponível em: <http://www.multiplosacessos.com/multaccess/index.php/multaccess/article/view/100>. Acesso em: 29 nov. 2021


A obesidade se caracteriza mundialmente como uma das principais doenças crônicas não transmissível que afeta a população, sendo um problema de saúde pública que afeta tantos países desenvolvidos quanto países em desenvolvimento. No Brasil, o índice de crianças e adolescentes acima do peso vêm crescendo proporcionalmente ao avanço das tecnologias e de um maior acesso a redes de fast-foods e comidas industrializadas, onde crianças e jovens se tornam cada vez mais sedentários e reféns desses alimentos nada saudáveis. Nesse sentido este artigo explora a questão que versa sobre a obesidade infantil decorrente da má alimentação, e suas consequências, que podem levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares precoces, diabetes do tipo 2, hipertensão arterial, problemas de pele e ossos, dentre outras consequências. Para tanto, a determinação do diagnóstico da obesidade se faz a partir da avaliação da quantidade de gordura corporal desse indivíduo e através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), levando em consideração o peso (em quilogramas) e a altura (em metros) do paciente. Embora o desequilíbrio entre a ingestão calórica e a atividade física seja a principal causa da obesidade na infância e na adolescência, os fatores ambientais são exclusivamente importantes para o desenvolvimento da obesidade em crianças e adolescentes. Além de fatores genéticos e biológicos, Fatores socioambientais, incluindo família, escola, comunidade e políticas nacionais, podem desempenhar um papel crucial. A complexidade dos fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade em crianças e adolescentes dificulta o tratamento dessa população. Muitos estudos de intervenção para obesidade na infância e adolescência têm-se mostrado ineficazes. Portanto, a identificação e prevenção precoces são a chave para controlar a epidemia global de obesidade. Dado que a proporção de crianças e adolescentes com excesso de peso é muito maior do que a obesidade, uma estratégia eficaz de prevenção é focar nos jovens com excesso de peso, que apresentam alto risco de desenvolver obesidade.





quarta-feira, 17 de novembro de 2021

1º Questionamento


1) Como os conhecimentos existentes e a idealização de melhorias em uma comunidade serão transformados, por meio de um projeto, em ações concretas para solucionar os problemas apresentados?

Por meio de roda de conversa com profissionais (nutricionistas, pediatras, psicólogos e educadores físicos) a fim de discorrer acerca da temática da obesidade infantil e de meios e modos de como se pode introduzir uma alimentação saudável para a rotina diária de crianças de 4 a 12 anos.



2) Que escolhas devem ser realizadas, dentro desse projeto, para que essas soluções aconteçam de fato?

Esclarecer aos pais a importância de fornecer o incentivo aos seus filhos da prática das atividades físicas e o envolvimento nos esportes escolares desde cedo, afim de evitar problemas futuros. Como também, estimular uma alimentação saudável, balanceada, rica em alimentos nutritivos, naturais, frutas e verduras, como também alertar os riscos dos alimentos ultraprocessados, com altas concentrações de sais, gorduras e açúcar. Agindo assim de maneira preventiva no combate à doença.



3) Quais procedimentos caracterizam esses tipos de escolhas?

Reuniões, palestras, com pais, educadores e profissionais da saúde, envolvendo a problemática da obesidade na infância, os males que são gerados por conta da doença, e os cuidados necessários para amenizá-la.


quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Projeto de Pesquisa

 

Obesidade infantil: uma consequência da educação alimentar 



1. ÁREA DE CONHECIMENTO


Saúde da Criança.



2. LINHA DE PESQUISA


Obesidade e educação alimentar. 





3. PROBLEMÁTICA


Como prevenir e tratar a obesidade, e manter uma alimentação saudável na infância?




4. HIPÓTESE


A obesidade infantil é fruto da falta de atenção e acompanhamento dos pais, quanto a uma correta e saudável alimentação, o que revela a necessidade de uma reeducação alimentar.

  


5. AMOSTRAGEM 


Realizada entre crianças de 4 a 12 anos, das escolas públicas do bairro Santa Rita de Imperatriz, MA.



6. INSTRUMENTOS DE PESQUISA


Entrevista e questionário.



Questionário utilizado:


- Quantas refeições costuma fazer durante o dia?


- Você costuma se alimentar sempre nos horários mais adequados?


- O que você costuma comer?


- Frutas, legumes, vegetais e hortaliças fazem parte da sua alimentação?


- Seus pais permitem você comer o que quer sempre que tem vontade?


- Você come muitos alimentos industrializados, como biscoitos, refrigerantes, macarrão instantâneo, fast foods e etc?


- Você já ouviu falar da doença chamada obesidade?


- Sabe quais são os problemas causados por essa doença?


- Sabe quais são os hábitos de vida que devemos ter para evitá-la?



7. OBJETIVOS

7.1 Geral

Avaliar a obesidade infantil, relacionando com uma consequência da educação alimentar.


7.2 Específicos

- Investigar as causas que estimulam o avanço da doença. 


- Compreender os desafios que dificultam uma correta nutrição infantil.


- Descobrir maneiras de tornar a alimentação saudável um hábito prazeroso para as crianças, em conjunto com práticas esportivas escolares.


8. JUSTIFICATIVA

A obesidade na infância possui ampla relação com o aumento de casos de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, entre outros, em idades precoces. Partindo desse pressuposto, o grupo busca, através do presente projeto, apresentar meios de previnir e tratar a obesidade infantil, além de demonstrar formas de se conservar uma alimentação saudável na infância.





9. IMPACTO SOCIAL


A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula.



10. REFERENCIAL TEÓRICO


→ O que é obesidade?


De acordo com o site “Vida Nova Metabólica”, a classificação de obesidade é feita através de uma metodologia que utiliza o Índice de Massa Corpórea (IMC) como referência. O IMC é a medida usada para avaliar se a relação entre o peso e a altura de uma pessoa está dentro dos limites recomendados. 

Assim, uma pessoa é considerada obesa quando possui um IMC igual ou superior a 30 Kg/m².



Segue uma tabela com a relação IMC x Estado Nutricional:













→ Obesidade Infantil:


De acordo com Thaís Guimarães, da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas (Unimed):
A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de peso em crianças com até 12 anos.
Existem diversos fatores que podem vir a ocasionar em uma obesidade infantil, podemos citar como possíveis causas desse quadro a má alimentação, o sedentarismo, a falta de sono, ansiedade e/ou depressão e fatores genéticos e hormonais.
Ainda de acordo com Thaís Guimarães, a obesidade infantil possuí riscos de curto e longo prazo e, ainda, riscos sociais e emocionais para a criança. Dentre eles, temos:


→ Os riscos da obesidade infantil, de curto e longo prazo:



•Obesidade mórbida, quando adultos

•Doenças respiratórias, como asma e apneia

•Doenças ortopédicas, como problemas de coluna ou joelhos

•Dores nas articulações

•Disfunções do fígado, em função do acúmulo de gordura

• Colesterol alto

• Diabetes

•Hipertensão

•Complicações metabólicas

•Acne

•Assaduras e dermatites

•Enxaqueca



→ Riscos de cunho social e emocional:



•Depressão

•Isolamento social

•Solidão

•Bullying

•Disfunções alimentares, como bulimia ou anorexia

•Baixa autoestima



→ O que é uma alimentação saudável?


De acordo com Jailde Barreto, da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas (Unimed):

A alimentação saudável é uma dieta bem equilibrada, que fornece os nutrientes, vitaminas e minerais nas proporções adequadas para o bom funcionamento do organismo.


→ Benefícios de uma boa alimentação:


De acordo com Tatiana Zanin, Nutricionista formada pela Universidade Católica de Santos em 2001:

Um cardápio equilibrado traz diversos benefícios, tanto para o aspecto físico, quanto para o mental. Dentre eles, temos:

• Garante mais energia para realizar as atividades do dia a dia;

• Previne doenças infecciosas (pois promove a melhora da função do sistema
imunológico);

• Diminui o risco de doenças crônica (como doenças cardíacas e diabetes, por
exemplo);

• Promove o crescimento e a renovação dos tecidos (principalmente dos ossos, da pele e dos músculos);

• Melhora o rendimento e a concentração;

• Dá mais disposição (pois ajuda a melhorar o funcionamento do metabolismo, além de estar diretamente relacionada com a energia fornecida ao organismo pelos alimentos);

• Regula a produção de hormônios (prevenção de doenças relacionadas com a tireoide e fertilidade, por exemplo);

• Ajuda a prevenir o envelhecimento precoce;

• Melhora a qualidade do sono (alguns alimentos aumentam a produção de melatonina);

• Ajuda a perder peso e a mantê-lo;

• Melhora o sistema digestivo, permitindo o bom funcionamento do organismo;

• Melhor qualidade de vida.





11. FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO

 

DIABETES MELLITUS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: REPERCUSSÕES NO COTIDIANO DOS FAMILIARES

RESUMO

Pesquisa exploratório-descritiva de abordagem qualitativa que objetivou-se compreender as repercussões cotidianas expressas pela família de criança e adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Participaram desse estudo onze familiares de crianças e adolescentes portadoras de diabetes mellitus, sendo todas cadastradas em uma Associação de Diabéticos de Maringá. Os critérios de inclusão foram: ser familiar de criança/adolescente com diabetes mellitus; ter idade igual ou superior a 18 anos; estar consciente e orientado no tempo e espaço; independente das funções que exerça; do nível social; da escolaridade e que aceitaram livre e espontaneamente a participar da pesquisa. Os dados foram coletados em setembro de 2012, por meio de entrevista utilizando um questionário semiestruturado. Da análise temática dos dados emergiram duas categorias temáticas: Convivendo com a doença do filho e; compreendendo a necessidade de cuidado expressa pela família: o abandono e o descaso. Esse estudo possibilitou a compreensão do enfrentamento dos familiares de crianças e adolescentes diabéticos frente às diversas modificações de vida e sentimentos envolvidas no processo do adoecer, demostrando a necessidade do profissional de saúde, principalmente o enfermeiro, em realizar os cuidados a esses familiares.


REFERÊNCIAS

TARGA, T.; PIMENTEL, R. R. DA S.; SCARDOELLI, M. G. DA C. Diabetes Mellitus na infância e adolescência: repercussões no cotidiano dos familiares. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 16, n. 1, 26 jun. 2017. Disponível em: <https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v16i1.30435>. Acesso em: 29 de novembro de 2021.

 

 

 

A NOÇÃO DE CULTURA ALIMENTAR EM AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM ESCOLAS BRASILEIRAS: UMA ANÁLISE CRÍTICA

RESUMO

O objetivo deste artigo é analisar criticamente como as compreensões a respeito da noção de cultura alimentar têm sido articuladas em artigos científicos sobre educação alimentar e nutricional (EAN) desenvolvidas em escolas brasileiras da educação básica. Para isso, fez-se um registro dos usos e aplicações desse conceito nos textos e leu-se criticamente as formas de relação propostas entre a inclusão da cultura alimentar no planejamento teórico-metodológico e a prática das ações analisadas. O artigo parte de uma pesquisa qualitativa de base documental. O escopo teórico da socioantropologia da alimentação serve de embasamento para sustentar as reflexões. Para a produção dos dados foram selecionados 20 artigos científicos sobre EAN publicados entre 2010 e 2018 em diferentes bases de dados. Para o processo de análise dos dados foram utilizadas técnicas da análise do discurso. Concluiu-se que a cultura alimentar, apesar de mencionada de forma repetida nos textos, não se consolida como uma dimensão legítima no campo da EAN. Ainda que na maior parte das vezes esteja reivindicada nos textos, nem sempre é referenciada de forma explícita e concreta. Por isso, acaba perdendo a relevância e o peso que, paradoxalmente, já tem.


REFERÊNCIAS

PERES VERTHEI, Úrsula; AMPARO-SANTOS, Lígia. A noção de cultura alimentar em ações de educação alimentar e nutricional em escolas brasileiras: uma análise crítica. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.01932020>. Acesso em 29 de novembro de 2021.

 

 

 

OBESIDADE INFANTIL: INFLUÊNCIA DOS PAIS SOBRE A ALIMENTAÇÃO E ESTILO DE VIDA DOS FILHOS

RESUMO

A obesidade infantil tem aumentado consideravelmente em níveis mundiais tornando-se uma epidemia preocupante nos últimos anos. Devido aos grandes índices de casos, vários estudos estão sendo desenvolvidos, muitos deles, focados na complexa gravidade da doença. O âmbito familiar e social é um fator de grande influência na condição de obesidade nas crianças. Tendo em vista tal problemática, o mesmo estudo, objetiva identificar a relação da influência dos pais com a educação alimentar dos filhos, contribuindo dessa forma para o conhecimento dessa patologia. Trata-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo, sendo uma revisão integrativa de literatura. Os resultados mostram que o cenário mundial apresenta que o número de crianças acima do peso com idade inferior a cinco anos é estimado em mais de 42 milhões. Foi estimado que aproximadamente 35 milhões destes vivessem em países em desenvolvimento, o que inclui diretamente o Brasil. As causas da obesidade estão diretamente relacionadas a vários fatores, podendo ser a ingestão inadequada de alimentos e falta da prática de exercícios físicos, a obesidade é também desencadeada por fatores ambientais, além de biológicos, hereditários e psicológicos. É importante que se tenham conhecimento dos fatores que levam a criança a desenvolver a obesidade infantil, e que os pais sejam conhecedores e promovedores de soluções que minimizem os riscos de a criança desenvolver a obesidade.


REFERÊNCIAS

LINHARES, Francisca Michelli Linhares; MELO DE OLIVEIRA SOUSA, Kilmara.; MARTINS, Edmara da Nóbrega Xavier; BARRETO, Cristina Costa Melquiades. Obesidade infantil: influência dos pais sobre a alimentação e estilo de vida dos filhos. Disponível em <https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2016/08/16226.pdf>. Acesso em 29 de novembro de 2021.

 

 

 

OBESIDADE INFANTIL: A INFLUÊNCIA DA MÁ ALIMENTAÇÃO E OS RISCOS ASSOCIADOS À SAÚDE ACARRETADOS PELA OBESIDADE

RESUMO

A obesidade é uma doença crônica, causada por diferentes fatores, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo humano. A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de gordura corporal no tecido adiposo, tendo como o aumento do peso corporal com níveis acima do peso ideal, levando em consideração a idade, altura e sexo. O alto consumo de alimentos industrializados que são ricos em gorduras saturadas, açúcares e calóricos são um dos principais fatores relacionados ao aumento da obesidade e das doenças relacionadas à patologia. Doenças como hipertensão, diabetes, colesterol alto são as principais consequências da obesidade infantil, que pode também levar a criança à um quadro de depressão. Essa pesquisa tem como objetivo: avaliar prontuários de crianças do Centro de Educação para a Saúde (CEPS), analisando o consumo energético ingerido por elas, a influência dos alimentos na primeira infância e os riscos de doenças associadas à patologia. Os prontuários serão analisados quantitativamente e qualitativamente em relação aos alimentos ingeridos pelo paciente juntamente com as calorias que eles proporcionam. O Índice de Massa Corporal (IMC) através dos dados de peso e altura serão avaliados e comparados ao padrão de normalidade, que será avaliado através das Curvas de Crescimento.

REFERÊNCIAS

SOARES, Yasmim; POSSANI, Laisa de Paula. Obesidade infantil: A influência da má alimentação e os riscos associados à saúde acarretados pela obesidade (2016-2020). Publicação Eventos Científicos, [S.l.], maio 2021. ISSN 1982-3762. Disponível em: <http://periodicos.unifil.br/index.php/eventos/article/view/1956>. Acesso em: 29 nov. 2021.

 

 

OBESIDADE INFANTIL DECORRENTE DA MÁ-ALIMENTAÇÃO: UMA ANÁLISE À LUZ DA REVISÃO DE LITERATURA

RESUMO

A obesidade se caracteriza mundialmente como uma das principais doenças crônicas não transmissível que afeta a população, sendo um problema de saúde pública que afeta tantos países desenvolvidos quanto países em desenvolvimento. No Brasil, o índice de crianças e adolescentes acima do peso vêm crescendo proporcionalmente ao avanço das tecnologias e de um maior acesso a redes de fast-foods e comidas industrializadas, onde crianças e jovens se tornam cada vez mais sedentários e reféns desses alimentos nada saudáveis. Nesse sentido este artigo explora a questão que versa sobre a obesidade infantil decorrente da má alimentação, e suas consequências, que podem levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares precoces, diabetes do tipo 2, hipertensão arterial, problemas de pele e ossos, dentre outras consequências. Para tanto, a determinação do diagnóstico da obesidade se faz a partir da avaliação da quantidade de gordura corporal desse indivíduo e através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), levando em consideração o peso (em quilogramas) e a altura (em metros) do paciente. Embora o desequilíbrio entre a ingestão calórica e a atividade física seja a principal causa da obesidade na infância e na adolescência, os fatores ambientais são exclusivamente importantes para o desenvolvimento da obesidade em crianças e adolescentes. Além de fatores genéticos e biológicos, Fatores socioambientais, incluindo família, escola, comunidade e políticas nacionais, podem desempenhar um papel crucial. A complexidade dos fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade em crianças e adolescentes dificulta o tratamento dessa população. Muitos estudos de intervenção para obesidade na infância e adolescência têm-se mostrado ineficazes. Portanto, a identificação e prevenção precoces são a chave para controlar a epidemia global de obesidade. Dado que a proporção de crianças e adolescentes com excesso de peso é muito maior do que a obesidade, uma estratégia eficaz de prevenção é focar nos jovens com excesso de peso, que apresentam alto risco de desenvolver obesidade.


REFERÊNCIAS

MACHADO, N.; FERREIRA, R.; RANGEL, T. Obesidade Infantil decorrente da má-alimentação: uma análise à luz da revisão de literatura. Múltiplos Acessos, julho de 2019. Disponível em: <http://www.multiplosacessos.com/multaccess/index.php/multaccess/article/view/100>. Acesso em: 29 nov. 2021

3º Questionamento

1) O que são paradigmas das ciências? É a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria...