TARGA, T.; PIMENTEL, R. R. DA S.; SCARDOELLI, M. G. DA C. Diabetes Mellitus na infância e adolescência: repercussões no cotidiano dos familiares. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 16, n. 1, 26 jun. 2017. Disponível em: <https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v16i1.30435>. Acesso em: 29 de novembro de 2021.
Pesquisa exploratório-descritiva de abordagem qualitativa que objetivou-se compreender as repercussões cotidianas expressas pela família de criança e adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Participaram desse estudo onze familiares de crianças e adolescentes portadoras de diabetes mellitus, sendo todas cadastradas em uma Associação de Diabéticos de Maringá. Os critérios de inclusão foram: ser familiar de criança/adolescente com diabetes mellitus; ter idade igual ou superior a 18 anos; estar consciente e orientado no tempo e espaço; independente das funções que exerça; do nível social; da escolaridade e que aceitaram livre e espontaneamente a participar da pesquisa. Os dados foram coletados em setembro de 2012, por meio de entrevista utilizando um questionário semiestruturado. Da análise temática dos dados emergiram duas categorias temáticas: Convivendo com a doença do filho e; compreendendo a necessidade de cuidado expressa pela família: o abandono e o descaso. Esse estudo possibilitou a compreensão do enfrentamento dos familiares de crianças e adolescentes diabéticos frente às diversas modificações de vida e sentimentos envolvidas no processo do adoecer, demostrando a necessidade do profissional de saúde, principalmente o enfermeiro, em realizar os cuidados a esses familiares.
PERES VERTHEI, Úrsula; AMPARO-SANTOS, Lígia. A noção de cultura alimentar em ações de educação alimentar e nutricional em escolas brasileiras: uma análise crítica. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.01932020>. Acesso em 29 de novembro de 2021.
O objetivo deste artigo é analisar criticamente como as compreensões a respeito da noção de cultura alimentar têm sido articuladas em artigos científicos sobre educação alimentar e nutricional (EAN) desenvolvidas em escolas brasileiras da educação básica. Para isso, fez-se um registro dos usos e aplicações desse conceito nos textos e leu-se criticamente as formas de relação propostas entre a inclusão da cultura alimentar no planejamento teórico-metodológico e a prática das ações analisadas. O artigo parte de uma pesquisa qualitativa de base documental. O escopo teórico da socioantropologia da alimentação serve de embasamento para sustentar as reflexões. Para a produção dos dados foram selecionados 20 artigos científicos sobre EAN publicados entre 2010 e 2018 em diferentes bases de dados. Para o processo de análise dos dados foram utilizadas técnicas da análise do discurso. Concluiu-se que a cultura alimentar, apesar de mencionada de forma repetida nos textos, não se consolida como uma dimensão legítima no campo da EAN. Ainda que na maior parte das vezes esteja reivindicada nos textos, nem sempre é referenciada de forma explícita e concreta. Por isso, acaba perdendo a relevância e o peso que, paradoxalmente, já tem.
LINHARES, Francisca Michelli Linhares; MELO DE OLIVEIRA SOUSA, Kilmara.; MARTINS, Edmara da Nóbrega Xavier; BARRETO, Cristina Costa Melquiades. Obesidade infantil: influência dos pais sobre a alimentação e estilo de vida dos filhos. Disponível em <https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2016/08/16226.pdf>. Acesso em 29 de novembro de 2021.
A obesidade infantil tem aumentado consideravelmente em níveis mundiais tornando-se uma epidemia preocupante nos últimos anos. Devido aos grandes índices de casos, vários estudos estão sendo desenvolvidos, muitos deles, focados na complexa gravidade da doença. O âmbito familiar e social é um fator de grande influência na condição de obesidade nas crianças. Tendo em vista tal problemática, o mesmo estudo, objetiva identificar a relação da influência dos pais com a educação alimentar dos filhos, contribuindo dessa forma para o conhecimento dessa patologia. Trata-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo, sendo uma revisão integrativa de literatura. Os resultados mostram que o cenário mundial apresenta que o número de crianças acima do peso com idade inferior a cinco anos é estimado em mais de 42 milhões. Foi estimado que aproximadamente 35 milhões destes vivessem em países em desenvolvimento, o que inclui diretamente o Brasil. As causas da obesidade estão diretamente relacionadas a vários fatores, podendo ser a ingestão inadequada de alimentos e falta da prática de exercícios físicos, a obesidade é também desencadeada por fatores ambientais, além de biológicos, hereditários e psicológicos. É importante que se tenham conhecimento dos fatores que levam a criança a desenvolver a obesidade infantil, e que os pais sejam conhecedores e promovedores de soluções que minimizem os riscos de a criança desenvolver a obesidade.
SOARES, Yasmim; POSSANI, Laisa de Paula. Obesidade infantil: A influência da má alimentação e os riscos associados à saúde acarretados pela obesidade (2016-2020). Publicação Eventos Científicos, [S.l.], maio 2021. ISSN 1982-3762. Disponível em: <http://periodicos.unifil.br/index.php/eventos/article/view/1956>. Acesso em: 29 nov. 2021.
A obesidade é uma doença crônica, causada por diferentes fatores, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo humano. A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de gordura corporal no tecido adiposo, tendo como o aumento do peso corporal com níveis acima do peso ideal, levando em consideração a idade, altura e sexo. O alto consumo de alimentos industrializados que são ricos em gorduras saturadas, açúcares e calóricos são um dos principais fatores relacionados ao aumento da obesidade e das doenças relacionadas à patologia. Doenças como hipertensão, diabetes, colesterol alto são as principais consequências da obesidade infantil, que pode também levar a criança à um quadro de depressão. Essa pesquisa tem como objetivo: avaliar prontuários de crianças do Centro de Educação para a Saúde (CEPS), analisando o consumo energético ingerido por elas, a influência dos alimentos na primeira infância e os riscos de doenças associadas à patologia. Os prontuários serão analisados quantitativamente e qualitativamente em relação aos alimentos ingeridos pelo paciente juntamente com as calorias que eles proporcionam. O Índice de Massa Corporal (IMC) através dos dados de peso e altura serão avaliados e comparados ao padrão de normalidade, que será avaliado através das Curvas de Crescimento.
MACHADO, N.; FERREIRA, R.; RANGEL, T. Obesidade Infantil decorrente da má-alimentação: uma análise à luz da revisão de literatura. Múltiplos Acessos, julho de 2019. Disponível em: <http://www.multiplosacessos.com/multaccess/index.php/multaccess/article/view/100>. Acesso em: 29 nov. 2021
A obesidade se caracteriza mundialmente como uma das principais doenças crônicas não transmissível que afeta a população, sendo um problema de saúde pública que afeta tantos países desenvolvidos quanto países em desenvolvimento. No Brasil, o índice de crianças e adolescentes acima do peso vêm crescendo proporcionalmente ao avanço das tecnologias e de um maior acesso a redes de fast-foods e comidas industrializadas, onde crianças e jovens se tornam cada vez mais sedentários e reféns desses alimentos nada saudáveis. Nesse sentido este artigo explora a questão que versa sobre a obesidade infantil decorrente da má alimentação, e suas consequências, que podem levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares precoces, diabetes do tipo 2, hipertensão arterial, problemas de pele e ossos, dentre outras consequências. Para tanto, a determinação do diagnóstico da obesidade se faz a partir da avaliação da quantidade de gordura corporal desse indivíduo e através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), levando em consideração o peso (em quilogramas) e a altura (em metros) do paciente. Embora o desequilíbrio entre a ingestão calórica e a atividade física seja a principal causa da obesidade na infância e na adolescência, os fatores ambientais são exclusivamente importantes para o desenvolvimento da obesidade em crianças e adolescentes. Além de fatores genéticos e biológicos, Fatores socioambientais, incluindo família, escola, comunidade e políticas nacionais, podem desempenhar um papel crucial. A complexidade dos fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade em crianças e adolescentes dificulta o tratamento dessa população. Muitos estudos de intervenção para obesidade na infância e adolescência têm-se mostrado ineficazes. Portanto, a identificação e prevenção precoces são a chave para controlar a epidemia global de obesidade. Dado que a proporção de crianças e adolescentes com excesso de peso é muito maior do que a obesidade, uma estratégia eficaz de prevenção é focar nos jovens com excesso de peso, que apresentam alto risco de desenvolver obesidade.