Obesidade infantil: uma consequência da educação alimentar
1. ÁREA DE CONHECIMENTO
Saúde da Criança.
2. LINHA DE PESQUISA
Obesidade e educação alimentar.
3. PROBLEMÁTICA
Como prevenir e tratar a obesidade, e manter uma alimentação saudável na infância?
4. HIPÓTESE
A obesidade infantil é fruto da falta de atenção e acompanhamento dos pais, quanto a uma correta e saudável alimentação, o que revela a necessidade de uma reeducação alimentar.
5. AMOSTRAGEM
Realizada entre crianças de 4 a 12 anos, das escolas públicas do bairro Santa Rita de Imperatriz, MA.
6. INSTRUMENTOS DE PESQUISA
Entrevista e questionário.
Questionário utilizado:
- Quantas refeições costuma fazer durante o dia?
- Você costuma se alimentar sempre nos horários mais adequados?
- O que você costuma comer?
- Frutas, legumes, vegetais e hortaliças fazem parte da sua alimentação?
- Seus pais permitem você comer o que quer sempre que tem vontade?
- Você come muitos alimentos industrializados, como biscoitos, refrigerantes, macarrão instantâneo, fast foods e etc?
- Você já ouviu falar da doença chamada obesidade?
- Sabe quais são os problemas causados por essa doença?
- Sabe quais são os hábitos de vida que devemos ter para evitá-la?
7. OBJETIVOS
7.1 Geral
Avaliar a obesidade infantil, relacionando com uma consequência da educação alimentar.
7.2 Específicos
- Investigar as causas que estimulam o avanço da doença.
- Compreender os desafios que dificultam uma correta nutrição infantil.
- Descobrir maneiras de tornar a alimentação saudável um hábito prazeroso para as crianças, em conjunto com práticas esportivas escolares.
8. JUSTIFICATIVA
A obesidade na infância possui ampla relação com o aumento de casos de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, entre outros, em idades precoces. Partindo desse pressuposto, o grupo busca, através do presente projeto, apresentar meios de previnir e tratar a obesidade infantil, além de demonstrar formas de se conservar uma alimentação saudável na infância.
9. IMPACTO SOCIAL
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula.
10. REFERENCIAL TEÓRICO
→ O que é obesidade?
De acordo com o site “Vida Nova Metabólica”, a classificação de obesidade é feita através de uma metodologia que utiliza o Índice de Massa Corpórea (IMC) como referência. O IMC é a medida usada para avaliar se a relação entre o peso e a altura de uma pessoa está dentro dos limites recomendados.
Assim, uma pessoa é considerada obesa quando possui um IMC igual ou superior a 30 Kg/m².
Segue uma tabela com a relação IMC x Estado Nutricional:
→ Obesidade Infantil:
De acordo com Thaís Guimarães, da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas (Unimed):
A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de peso em crianças com até 12 anos.
Existem diversos fatores que podem vir a ocasionar em uma obesidade infantil, podemos citar como possíveis causas desse quadro a má alimentação, o sedentarismo, a falta de sono, ansiedade e/ou depressão e fatores genéticos e hormonais.
Ainda de acordo com Thaís Guimarães, a obesidade infantil possuí riscos de curto e longo prazo e, ainda, riscos sociais e emocionais para a criança. Dentre eles, temos:
→ Os riscos da obesidade infantil, de curto e longo prazo:
•Obesidade mórbida, quando adultos
•Doenças respiratórias, como asma e apneia
•Doenças ortopédicas, como problemas de coluna ou joelhos
•Dores nas articulações
•Disfunções do fígado, em função do acúmulo de gordura
• Colesterol alto
• Diabetes
•Hipertensão
•Complicações metabólicas
•Acne
•Assaduras e dermatites
•Enxaqueca
→ Riscos de cunho social e emocional:
•Depressão
•Isolamento social
•Solidão
•Bullying
•Disfunções alimentares, como bulimia ou anorexia
•Baixa autoestima
→ O que é uma alimentação saudável?
De acordo com Jailde Barreto, da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas (Unimed):
A alimentação saudável é uma dieta bem equilibrada, que fornece os nutrientes, vitaminas e minerais nas proporções adequadas para o bom funcionamento do organismo.
→ Benefícios de uma boa alimentação:
De acordo com Tatiana Zanin, Nutricionista formada pela Universidade Católica de Santos em 2001:
Um cardápio equilibrado traz diversos benefícios, tanto para o aspecto físico, quanto para o mental. Dentre eles, temos:
• Garante mais energia para realizar as atividades do dia a dia;
• Previne doenças infecciosas (pois promove a melhora da função do sistema
imunológico);
• Diminui o risco de doenças crônica (como doenças cardíacas e diabetes, por
exemplo);
• Promove o crescimento e a renovação dos tecidos (principalmente dos ossos, da pele e dos músculos);
• Melhora o rendimento e a concentração;
• Dá mais disposição (pois ajuda a melhorar o funcionamento do metabolismo, além de estar diretamente relacionada com a energia fornecida ao organismo pelos alimentos);
• Regula a produção de hormônios (prevenção de doenças relacionadas com a tireoide e fertilidade, por exemplo);
• Ajuda a prevenir o envelhecimento precoce;
• Melhora a qualidade do sono (alguns alimentos aumentam a produção de melatonina);
• Ajuda a perder peso e a mantê-lo;
• Melhora o sistema digestivo, permitindo o bom funcionamento do organismo;
• Melhor qualidade de vida.
11. FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO
DIABETES MELLITUS NA INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA: REPERCUSSÕES NO COTIDIANO DOS FAMILIARES
RESUMO
Pesquisa
exploratório-descritiva de abordagem qualitativa que objetivou-se compreender
as repercussões cotidianas expressas pela família de criança e adolescentes com
diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Participaram desse
estudo onze familiares de crianças e adolescentes portadoras de diabetes mellitus,
sendo todas cadastradas em uma Associação de Diabéticos de Maringá. Os
critérios de inclusão foram: ser familiar de criança/adolescente com
diabetes mellitus; ter idade igual ou superior a 18 anos; estar
consciente e orientado no tempo e espaço; independente das funções que exerça;
do nível social; da escolaridade e que aceitaram livre e espontaneamente a
participar da pesquisa. Os dados foram coletados em setembro de 2012, por meio
de entrevista utilizando um questionário semiestruturado. Da análise temática
dos dados emergiram duas categorias temáticas: Convivendo com a doença do filho
e; compreendendo a necessidade de cuidado expressa pela família: o abandono e o
descaso. Esse estudo possibilitou a compreensão do enfrentamento dos familiares
de crianças e adolescentes diabéticos frente às diversas modificações de vida e
sentimentos envolvidas no processo do adoecer, demostrando a necessidade do
profissional de saúde, principalmente o enfermeiro, em realizar os cuidados a
esses familiares.
REFERÊNCIAS
TARGA, T.;
PIMENTEL, R. R. DA S.; SCARDOELLI, M. G. DA C. Diabetes Mellitus
na infância e adolescência: repercussões no cotidiano dos familiares. Ciência,
Cuidado e Saúde, v. 16, n. 1, 26 jun. 2017. Disponível em: <https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v16i1.30435>.
Acesso em: 29 de novembro de 2021.
A NOÇÃO DE CULTURA ALIMENTAR EM AÇÕES DE
EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM ESCOLAS BRASILEIRAS: UMA ANÁLISE CRÍTICA
RESUMO
O objetivo
deste artigo é analisar criticamente como as compreensões a respeito da noção
de cultura alimentar têm sido articuladas em artigos científicos sobre educação
alimentar e nutricional (EAN) desenvolvidas em escolas brasileiras da educação
básica. Para isso, fez-se um registro dos usos e aplicações desse conceito nos
textos e leu-se criticamente as formas de relação propostas entre a inclusão da
cultura alimentar no planejamento teórico-metodológico e a prática das ações
analisadas. O artigo parte de uma pesquisa qualitativa de base documental. O
escopo teórico da socioantropologia da alimentação serve de embasamento para
sustentar as reflexões. Para a produção dos dados foram selecionados 20 artigos
científicos sobre EAN publicados entre 2010 e 2018 em diferentes bases de
dados. Para o processo de análise dos dados foram utilizadas técnicas da
análise do discurso. Concluiu-se que a cultura alimentar, apesar de mencionada
de forma repetida nos textos, não se consolida como uma dimensão legítima no
campo da EAN. Ainda que na maior parte das vezes esteja reivindicada nos
textos, nem sempre é referenciada de forma explícita e concreta. Por isso,
acaba perdendo a relevância e o peso que, paradoxalmente, já tem.
REFERÊNCIAS
PERES VERTHEI,
Úrsula; AMPARO-SANTOS, Lígia. A noção de cultura alimentar em ações de educação
alimentar e nutricional em escolas brasileiras: uma análise crítica. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.01932020>. Acesso em 29
de novembro de 2021.
OBESIDADE INFANTIL: INFLUÊNCIA DOS PAIS SOBRE A
ALIMENTAÇÃO E ESTILO DE VIDA DOS FILHOS
RESUMO
A obesidade
infantil tem aumentado consideravelmente em níveis mundiais tornando-se uma
epidemia preocupante nos últimos anos. Devido aos grandes índices de casos, vários
estudos estão sendo desenvolvidos, muitos deles, focados na complexa gravidade
da doença. O âmbito familiar e social é um fator de grande influência na
condição de obesidade nas crianças. Tendo em vista tal problemática, o mesmo
estudo, objetiva identificar a relação da influência dos pais com a educação
alimentar dos filhos, contribuindo dessa forma para o conhecimento dessa
patologia. Trata-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo, sendo uma
revisão integrativa de literatura. Os resultados mostram que o cenário mundial
apresenta que o número de crianças acima do peso com idade inferior a cinco
anos é estimado em mais de 42 milhões. Foi estimado que aproximadamente 35
milhões destes vivessem em países em desenvolvimento, o que inclui diretamente
o Brasil. As causas da obesidade estão diretamente relacionadas a vários
fatores, podendo ser a ingestão inadequada de alimentos e falta da prática de
exercícios físicos, a obesidade é também desencadeada por fatores ambientais,
além de biológicos, hereditários e psicológicos. É importante que se tenham
conhecimento dos fatores que levam a criança a desenvolver a obesidade
infantil, e que os pais sejam conhecedores e promovedores de soluções que
minimizem os riscos de a criança desenvolver a obesidade.
REFERÊNCIAS
LINHARES,
Francisca Michelli Linhares; MELO DE OLIVEIRA SOUSA, Kilmara.; MARTINS, Edmara
da Nóbrega Xavier; BARRETO, Cristina Costa Melquiades. Obesidade infantil:
influência dos pais sobre a alimentação e estilo de vida dos filhos. Disponível
em <https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2016/08/16226.pdf>.
Acesso em 29 de novembro de 2021.
OBESIDADE INFANTIL: A INFLUÊNCIA DA MÁ
ALIMENTAÇÃO E OS RISCOS ASSOCIADOS À SAÚDE ACARRETADOS PELA OBESIDADE
RESUMO
A obesidade é
uma doença crônica, causada por diferentes fatores, caracterizada pelo acúmulo
excessivo de gordura no corpo humano. A obesidade infantil é caracterizada pelo
excesso de gordura corporal no tecido adiposo, tendo como o aumento do peso
corporal com níveis acima do peso ideal, levando em consideração a idade,
altura e sexo. O alto consumo de alimentos industrializados que são ricos em
gorduras saturadas, açúcares e calóricos são um dos principais fatores
relacionados ao aumento da obesidade e das doenças relacionadas à patologia. Doenças
como hipertensão, diabetes, colesterol alto são as principais consequências da
obesidade infantil, que pode também levar a criança à um quadro de depressão.
Essa pesquisa tem como objetivo: avaliar prontuários de crianças do Centro de
Educação para a Saúde (CEPS), analisando o consumo energético ingerido por
elas, a influência dos alimentos na primeira infância e os riscos de doenças
associadas à patologia. Os prontuários serão analisados quantitativamente e
qualitativamente em relação aos alimentos ingeridos pelo paciente juntamente
com as calorias que eles proporcionam. O Índice de Massa Corporal (IMC) através
dos dados de peso e altura serão avaliados e comparados ao padrão de
normalidade, que será avaliado através das Curvas de Crescimento.
REFERÊNCIAS
SOARES,
Yasmim; POSSANI, Laisa de Paula. Obesidade infantil: A influência da má
alimentação e os riscos associados à saúde acarretados pela obesidade
(2016-2020). Publicação Eventos Científicos, [S.l.], maio 2021. ISSN 1982-3762.
Disponível em:
<http://periodicos.unifil.br/index.php/eventos/article/view/1956>. Acesso
em: 29 nov. 2021.
OBESIDADE
INFANTIL DECORRENTE DA MÁ-ALIMENTAÇÃO: UMA ANÁLISE À LUZ DA REVISÃO DE LITERATURA
RESUMO
A obesidade se
caracteriza mundialmente como uma das principais doenças crônicas não transmissível
que afeta a população, sendo um problema de saúde pública que afeta tantos
países desenvolvidos quanto países em desenvolvimento. No Brasil, o índice de
crianças e adolescentes acima do peso vêm crescendo proporcionalmente ao avanço
das tecnologias e de um maior acesso a redes de fast-foods e comidas industrializadas,
onde crianças e jovens se tornam cada vez mais sedentários e reféns desses
alimentos nada saudáveis. Nesse sentido este artigo explora a questão que versa
sobre a obesidade infantil decorrente da má alimentação, e suas consequências,
que podem levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares precoces,
diabetes do tipo 2, hipertensão arterial, problemas de pele e ossos, dentre
outras consequências. Para tanto, a determinação do diagnóstico da obesidade se
faz a partir da avaliação da quantidade de gordura corporal desse indivíduo e através
do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), levando em consideração o peso
(em quilogramas) e a altura (em metros) do paciente. Embora o desequilíbrio
entre a ingestão calórica e a atividade física seja a principal causa da
obesidade na infância e na adolescência, os fatores ambientais são
exclusivamente importantes para o desenvolvimento da obesidade em crianças e
adolescentes. Além de fatores genéticos e biológicos, Fatores socioambientais,
incluindo família, escola, comunidade e políticas nacionais, podem desempenhar
um papel crucial. A complexidade dos fatores de risco para o desenvolvimento da
obesidade em crianças e adolescentes dificulta o tratamento dessa população.
Muitos estudos de intervenção para obesidade na infância e adolescência têm-se
mostrado ineficazes. Portanto, a identificação e prevenção precoces são a chave
para controlar a epidemia global de obesidade. Dado que a proporção de crianças
e adolescentes com excesso de peso é muito maior do que a obesidade, uma
estratégia eficaz de prevenção é focar nos jovens com excesso de peso, que apresentam
alto risco de desenvolver obesidade.
REFERÊNCIAS
MACHADO, N.; FERREIRA, R.; RANGEL, T. Obesidade Infantil
decorrente da má-alimentação: uma análise à luz da revisão de literatura.
Múltiplos Acessos, julho de 2019. Disponível em:
<http://www.multiplosacessos.com/multaccess/index.php/multaccess/article/view/100>.
Acesso em: 29 nov. 2021